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Servidores do BC cruzam os braços e iniciam paralisação de 48h; Saiba os efeitos

Servidores do BC iniciaram nesta terça-feira (20) uma paralisação de 48 horas, buscando pressionar o governo por reajuste e valorização da carreira

Fachada do Banco Central
Fachada do Banco Central - Agência Brasil
Jean Albuquerque

Jean Albuquerque

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 20/02/2024, às 13h40

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Os servidores do Banco Central iniciaram nesta terça-feira (20) uma paralisação de 48 horas, buscando pressionar o governo por reajuste salarial e valorização da carreira. A medida, que inclui a entrega de cargos comissionados, impacta o funcionamento do órgão e gera incertezas na economia.

A insatisfação da categoria se concentra na proposta do governo de reajuste de 13%, considerada insuficiente. Os servidores reivindicam aumento de 36% e reestruturação da carreira, buscando reconhecimento de suas funções e responsabilidades.

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Com a paralisação, a publicação do Boletim Focus, prevista para quarta-feira (21), foi adiada para quinta-feira (22). O Boletim é uma importante ferramenta para o mercado financeiro, por reunir as projeções de especialistas para a economia brasileira.

A entrega dos cargos comissionados, que inclui cargos de gerências e diretorias, visa pressionar o governo a atender às demandas da categoria. A medida pode gerar lentidão e ineficiência no funcionamento do Banco Central, impactando o andamento de diversas operações.

A mobilização dos servidores chama atenção para a necessidade de valorização do serviço público e diálogo entre governo e categorias. A busca por soluções que atendam às demandas dos servidores, sem comprometer o bom funcionamento do órgão, é fundamental para a saúde da economia e a confiança da sociedade.

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Veja as reivindicações

Segundo o presidente nacional do Sinal, Fábio Faiad, ouvido pela Agência Brasil, a dispensa dos cargos ainda não foi efetivada pelo BC. O sindicato informa que 60 adjuntos e consultores também aderiram ao movimento, e que os chefes de departamento emitiram uma carta cobrando soluções da Diretoria Colegiada do Banco Central.

As reivindicações dos servidores incluem:

  • Nível superior para o cargo de técnico
  • Mudança de nome do cargo de analista para auditor
  • Criação de uma “retribuição por produtividade institucional” similar à da Receita Federal

O Sinal alertou que, caso a próxima reunião com o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) no dia 21 de fevereiro não apresente avanços significativos, uma greve por tempo indeterminado será deflagrada.

A situação no Banco Central é um reflexo da insatisfação geral dos servidores públicos com a falta de valorização e investimentos na área. A mobilização da categoria pode ter impactos no andamento de diversas operações do BC, com reflexos na economia na totalidade.

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