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'A empresa deixa de contribuir sobre a folha e o trabalhador ganha o quê?', diz presidente Lula

Lula afirmou que é essencial garantir benefícios diretos aos trabalhadores quando as empresas são desoneradas. Declarações foram feitas em uma coletiva de imprensa na Arábia Saudita

Lula acredita que a desoneração, por si só, não é garantia de geração de empregos
Lula acredita que a desoneração, por si só, não é garantia de geração de empregos - Divulgação/JC Concursos
Pedro Miranda

Pedro Miranda

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 29/11/2023, às 14h01

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou, nesta quarta-feira (29), durante uma coletiva de imprensa em Riade, capital da Arábia Saudita, que a desoneração da folha de pagamento de empresas não pode ocorrer sem uma contrapartida para os trabalhadores. Antes de seguir para Doha, no Catar, Lula afirmou ser essencial garantir benefícios diretos aos trabalhadores quando as empresas são desoneradas.

"Não podemos fazer apenas desoneração sem dar contrapartida aos trabalhadores, eles precisam ganhar alguma coisa. A empresa deixa de contribuir sobre a folha e o trabalhador ganha o quê? Não tem nada escrito que ele vai ganhar R$ 1 a mais no seu salário”, destacou Lula.

O presidente vetou recentemente um projeto de lei que visava estender a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia até 2027, argumentando a necessidade de contrapartidas efetivas para os trabalhadores. O projeto também propunha a redução da contribuição para a Previdência Social de pequenos municípios.

Lula expressou sua preocupação com a falta de garantias de benefícios diretos aos trabalhadores nesse processo de desoneração. Ele destacou que o texto não especificava ganhos salariais para os trabalhadores, questionando a eficácia da medida para gerar empregos.

Lula acredita que a desoneração, por si só, não é garantia de geração de empregos

O veto de Lula ao projeto será analisado pelo Congresso Nacional, com a possibilidade de ser mantido ou derrubado pelos parlamentares. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, argumentou a favor do projeto, enfatizando seus impactos positivos no emprego. No entanto, o presidente Lula acredita que a desoneração, por si só, não é garantia de geração de empregos.

“Eu não sei se eles estão preocupados, não sei qual a razão, pelo fato de gerar mais emprego não foi, porque não tem nada na lei que diz que vai gerar mais emprego se tiver desoneração”, apontou o presidente. 

Além disso, Lula anunciou que está trabalhando em uma nova legislação sindical para o Brasil. Ele ressaltou a importância de uma relação equilibrada entre capital e trabalho, destacando que sindicatos fortes contribuem para fortalecer a democracia e as empresas. 

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